quarta-feira, 25 de setembro de 2013

TERRA DOS CHAMPAGNES : REIMS & EPERNAY ( Visitas : Veuve Clicquot, Moet Chandon, Mumm, Ruinart,Pommery..)




Primeiramente, no entanto, tenho que registrar a famosa frase de que; todo o Champagne é espumante, mas nem todo o espumante é Champagne! Sim, porque ainda se confunde muito os termos, então deixemos claro que Champagne são todos os espumantes exclusivamente produzidos nessa região demarcada na França.

O champagne é um vinho branco espumante, que é produzido na região de Champagne, através de um processo antigo e bem interessante.Três uvas são obrigatoriamente a base para produzir o champagne: chardonnay, pinot noir e pinot meunier A capital da região de Champagne é Epernay, mas a cidade que ficou mais famosa da região é Reims, onde a maioria dos grandes reis da França foram coroados.

Escolha até três Caves entre Reims e Epernay ( priorizando Reims): Veuve Clicquot, Moet Chandon , Pommery, Mumm...

A dica  é conhecer primeiro a Moet & Chandon em Epernay e depois voltar para visitar  até duas  “Maisons” em Reims e aproveitar o restante do tempo livre para visitar a famosa Catedral de Notredame da cidade, antes de pegar o trem de volta. Mas é preciso agendar as visitas nas Maisons, para garantir a vaga:

 <<http://www.maisons-champagne.com/>>
<<http://www.maisons-champagne.com/liste_maisons/>>

Nestes sites vc encontrará todas as marcas , inclusive de champagnes aretesanais para visita , até três dá para fazer em um dia com o city tour em Reims. Não poupe quanto o pacote , o mais caro 
pode oferecer uma degustação especial , os preços variam de 10 euros a 40 euros..




Epernay


"Épernay é a cidade do vinho champanhe. Nem mais, nem menos", dizia Victor Hugo. A cidade foi destruída durante a primeira Guerra Mundial, no entanto, são 100 kms de caves, reunindo cerca de 200 milhões de garrafas, todas nos seus sub-solos. Situada no departamento Marne, a capital do champanhe fica a 26 km de sua confreira Reims e a 120 km de Paris.A cidade de Epernay é pequena e fora as cavas para a visitação, não tem muito o que fazer, por isso a dica de começar por ela.



A cidade abriga adegas prestigiosas como a casa Mercier são famosas pela descida em elevador panorâmico,a visita se faz em um trenzinho, além de possuir o maior tonel do mundo, a casa De Castellane e sua torre, e claro as de Moët & Chandon, criadas em 1743 e muito apreciadas pelo imperador Napoleão I. Descer a Avenue de Champagne, no centro de Epernay, o coração da indústria das borbulhas, é como um sonho. Outros emblemas desse universo estão instalados em suntuosas mansões do século XIX, coladas umas às outras: Perrier-Jouët, Pol Roger,...

 

As caves da Moët & Chandon são luxuosas e a visita dura cerca de 2 horas. Elas acontecem duas vezes ao dia: das 9.30h às 11.30h e das 14.00h às 16.00h ( confira no site o horário ao agendar). Dependendo do valor do ingresso, dá direito à degustação de mais de um tipo de champagne. A visita das caves é gratuita para menores de 10 anos.É justamente agora, entre julho e outubro, o melhor período para se passear pela região


 



 



Um complemento perfeito para esse tour efervescente é a C-Comme, uma loja especializada na venda de rótulos familiares de champanhe, de pequena produção, que raramente são encontrados além de Paris. Na parte de cima, há um ambiente rústico-moderno, com paredes de pedra e móveis coloridos, algo meio medieval, meio de design, onde são promovidas degustações muito didáticas para os que querem aprender mais sobre as borbulhas, fazendo comparações entre estilos, harmonização com comida etc. Lá embaixo, fica a parte mais gostosa: onde a cave guarda garrafas muito raras.
 
  






Como chegar:


As passagens podem ser compradas na hora, na Gare de l’Est. Pegue em Paris o TGV para uma estação próxima de Reims que se chama Champagne-Ardenne TGV, vá ao guichê de venda de bilhetes e compre o trem de ida e volta.. São 45 minutos de viagem. Nesta estação pegue outro trem para Epernay, um pequeno trajeto de 20 minutos.Para ir, os melhores horários são 7h57 e 8h57. Para voltar, 17h15 ou 20h15.
Preste atenção em um detalhe importante. O trem pode ser muito longo, com vários vagões. No embarque, procure por esta placa com um desenho do TGV e a numeração dos vagões. Verifique o lugar do seu vagão no embarque .

Há a possibilidade também de ir de carro ( alugado ) , com GPS,

Existem empresas com motorista falando nosso idioma que fazem os transfers...


Da estação de Epernay você pode pegar um taxi para a visita às caves ou caminhando cerca de 15 minutos. Várias estão localizadas na avenida Champagne que acabou de ser restaurada. Trata-se de uma longa avenida, rodeada por belas construções datadas dos séculos anteriores. No número 20 se encontra a Moët & Chandon e no número 70 a Mercier.



Trem TGV

· Aeroporto Charles-De-Gaulle – Champagne-Ardenne TGV (3 km de Reims): 30 minutos

· Paris – Champagne-Ardenne TGV (3 km de Reims): 40 minutos

· Paris – Reims Centre: 45 minutos

· Paris – Châlons-en-Champagne: 1h05

· Paris – Charleville-Mézières: 1h35

· Paris – Sedan: 2h00

Trem TER

· Paris – Troyes: 1h30

· Paris – Epernay: 1h15



Reims

O melhor é aproveitar mais Reims, fazer a visita da Veuve Clicquot ( ou outra cave )o mais tarde possível. Reims (diga: “Rãs”) é a  primeira estação importante na nova linha do TGV, com  45 minutos de viagem.
Na região Champanha-Ardenas, a 130 quilômetros de Paris, Reims, conhecida como “cidade da consagração real” ou “cidade dos reis”, possui quatro edifícios pertencentes ao patrimônio mundial da UNESCO desde 1991: a catedral Notre Dame, a antiga abadia real de São Remígio e sua igreja abacial, a basílica de São Remígio, bem como o antigo palácio episcopal, conhecido como Palácio de Tau.


Obra-prima da arte gótica, a catedral de Reims é única no tocante a seu acervo de estátuas. Antes de 1918, ela possuía mais de 2300. Antes, os artistas jamais tinham conseguido dar vida às esculturas. O famoso Anjo sorridente ( lembra a expressão " Você é sorridente como o anjo de Reims"), São José ou a Servidora tornaram-se personagens reconhecidos.


Se quiser conhecer este anjo, uma cópia dele pode ser vista no Palais Chaillot, no Trocadero. O Palais Chaillot é considerado como a vitrina da arquitetura francesa.



No portal principal da fachada da catedral, o coroamento da Virgem.

No portal da esquerda da fachada ocidental da catedral, a famosa estátua do Anjo sorridente, aquela da rainha de Sabá restaurada em 2007 e aquela do homem com o rosto de Ulisses restaurada em 2010.

O espetáculo “Sonho de cores”: a iluminação noturna especial da fachada da catedral.

O túmulo de São Remígio, no coro da basílica.
O talismã de Carlos Magno (século IX) e o cálice de São Remígio (século XII), no Palácio de Tau





A cidade foi desfigurada pela 2a. Guerra, mas conseguiu conservar seus dois tesouros mais valiosos: a Catedral de Notre-Dame, onde 25 reis franceses foram coroados, e o vizinho Palácio do Tau, onde aconteciam as festas de coroação.



Mas a atração principal da cidade são as caves de algumas das marcas mais famosas de champagne. Muitas delas estão concentradas ao sul do centro histórico, e são vizinhas umas das outras :

As visitas guiadas, que duram entre uma hora e meia e duas horas, partem sempre que chegam pessoas suficientes para compor um grupo. Na Veuve Cliquot elas acontecem de 2a. a sábado das 10h às 18h (de novembro a março, de 2a. a 6a.). Na Pommery as visitas são diárias, das 10h às 18h. Na Piper-Heidseick, todos os dias das 9h30 às 11h45 e das 14h às 18h, de março a dezembro. E na Taittinger, das 9h30 às 13h e das 14h às 17h30, todos os dias, inclusive feriados (de 15 de novembro a 15 de março, de 2a. a 6a., salvo feriados). Todas as visitas terminam com degustação; o número de taças e o conteúdo delas vai depender do tipo de ingresso que você comprar.


Caves Pommery



A casa é muito tradicional e é lindo visitar um parte dos seus 18 kms de caves subterrâneas! Todas esculpidas em pedra calcária.Os champagnes ficam em contato com a levedura na garrafa por no mínimo de 30 meses. Já a grande bebida da casa, o Cuvée Louise fica de 8 a 10 anos.
Passeamos por algumas galerias subterrâneas com o nome das cidades onde os champagnes da empresa eram exportados.
Nos primórdios os champagnes eram ultra doces, chegando a ter 150 gramas de açúcar por litro. Somente em 1874 começaram a produzir uma bebida mais seca.

Deguste o  Cuvée Louise safra 1999. Uma homenagem a viúva do fundador da empresa. Um champagne muito estruturado, elaborado apenas com uvas provenientes de grand crus.






Por esta porta começa a descida em direção às caves.








Vranken-Pommery Monopole
5, place di Génerál Gouraud, Reims
Reservar.
E-mail: domaine@pommery.fr
<<http://www.vrankenpommery.fr/>>



 Caves Veuve Clicquot





Fica cerca de  5 minutos a pé da Cave Pommery.Aqui os champagnes também ficam por no mínimo 30 meses envelhecendo nas garrafas junto com as leveduras. O casarão fica um pouco distante do Centro, não impossível de ir a pé, mas cansativo e sem uma boa paisagem para compensar. O ideal é pegar um taxi.A visita é rápida e começa contando a interessante história da “viúva” de monsieur Clicquot, Madame Clicquot que acabou se tornando Veuve Clicquot ( viúva Clicquot) , a herdeira do negócio.



 


Mas o ponto alto é a visita às caves, no subterrâneo gelado, que tem garrafas centenárias ali guardadas.  é tão grande que mais parece uma cidade subterrânea, já que por lá passa carro carregando as bebidas…tem sinaleira, os motoristas buzinam e a gente sente que está em outro mundo. A escuridão é amenizada pela iluminação cênica do localPara quem curte vinho, história ou até química, é superinteressante descobrir a evolução do processo de produção – da fórmula ao estocamento, passando pelos fatos importantes. As visitas podem ser agendadas pelo site da Veuve Clicquot mesmo e uma confirmação é mandada por email. Há visitas-guiadas em diversas línguas.

Depois do passeio pelas caves uma escada com garrafas em diversos tamanhos – inclusive o size plus da Fórmula 1 – dá a deixa do que vem pela frente: o brinde e a lojinha. Uma garrafa é aberta para os convidados, tem-se uma breve aula sobre como servir champanhe. Depois disso é se esbaldar na lojinha, que tem produtos a excelentes preços , comparando ao Brasil , já que aqui uma garrafa  de Veuve Clicquot custa a partir de R$ 280,00.





















Veuve Clicquot Ponsardin
1 Place de Droits de l´ Homme, Reims
Reservar.
e.mail: visitscenter@veuve-clicquot.fr
<<http://www.veuve-clicquot.com/>>





Cavés Ruinart



Uma dica imperdível é a visita da Maison Ruinart a mais antiga de todas. Suas centenárias crayères (cavernas subterrâneas), onde repousam verdadeiros tesouros em forma líquida, dão um toque especial à visita. A cidade de Reims possui 110 crayères e, destas, 24 pertencem à Ruinart. Durante a visita percorremos três delas com sucessivamente, 20, 34 e 40 metros de profundidade. Diz a lenda que Victor Hugo ao caminhar por estas cavernas teve a inspiração para escrever o Corcunda de Notre Dame.

 



Não economizem e escolham a visita mais cara, cerca de 40 euros. A recompensa virá no final, na hora da degustação. São servidos dois excepcionais champagnes, ambos millésimes (safrados): um blanc des blancs – ou seja, feito somente com a uva branca Chardonnay- e outro rosé com um corte não muito usual, 83% da Chardonnay e 17% da uva tinta Pinot Noir. Ambos da extraordinária safra de 1996, sendo o primeiro um champagne de aperitivo e o segundo, mais poderoso e estruturado, uma boa escolta para um canard à l’orange. Irresistível!

As visita são feitas com hora marcada, por email, através do site da Ruinart.Cliquem aqui. As caves estão fechadas nos fins de semana. As visitas são marcadas somente de segunda à sexta.

Champagne Ruinart – 4 rue des Crayères – Reims



<<http://www.ruinart.com/>>


Caves Mumm



É iniciada a visita com a apresentação de um filme contando um pouco sobre a história da Mumm, e depois se segue para as caves. São cerca de 20 metros para chegar até lá. Só a Mumm tem cerca de 25 km de caves (galerias subterrâneas), e ainda tem as caves das outras produtoras. E ela fica no meio da cidade, então muitas vezes estamos andando em cima delas e nem sabemos. Após a visita, a degustação de vários tipos do espumante: Sec, Demi Sec, Brut.
 
 



34 Rue du Champ de Mars 51100 Reims, França
<<http://www.ghmumm.com/#/>>


É importante lembrar que nos períodos de outono e inverno da Europa algumas produtoras ficam fechadas para visitas, então certifique-se no site.


Onde comer:

- Château Les Crayères, que é um lugar mais que especial: um castelo construído no início do século XX pela família Polignac com um magnífico parque , com uma excelente culinária francesa.

<<http://www.lescrayeres.com/>>



-  Café du Palais, em frente ao Palácio de Justiça, que serve comida de bistrô a preços camaradas.

<<http://www.cafedupalais.fr/>>


Dica:


A sede do champanhe francês Bollinger se encontra na cidade de Aÿ, pertinho de Reims e de Épernay. Antes de se tornar o champanhe de James Bond – Roger Moore – em 1973, ele já era a bebida preferida da coroa inglesa.

Desde 1973 o champanhe Bollinger aparece regularmente ao lado do 007. Às vezes o nome da marca é pronunciado, outras vemos uma coupe ou uma cápsula jogada em cima da mesa…

Bollinger passou a ser o champanhe de 007 quando, em 1973, a equipe de filmagem pediu à Moët&Chandon algumas garrafas para as cenas. Quando o pedido foi recusado, o presidente da Bollinger ofereceu sua ajuda e enviou garrafas para as filmagens e também para a avant-première. A marca foi citada no filme e um acordo de gentlemen nasceu neste momento.

Bollinger não sabe, com antecedência, de que forma a marca aparece nos filmes. Em Skyfall, se prestarmos atenção, veremos tímidas imagens deste tradicional champagne francês.
A marca reuniu no vídeo acima, todos os momentos em que Bollinger está presente ao lado de 007.


Curiosidade:

A tradição data das origens da Fórmula 1. Já nesta época, os vencedores comemoravam com uma garrafa de champagne nas mãos.

Após a criação do Grande Prêmio de Reims, dois primos apreciadores de automóveis esporte e de champagne, Paul Condon Moët e Frédéric Chandon de Brailles, decidiram oferecer uma garrafa de champage ao vencedor. Gesto que foi devidamente apreciado e marketing genial pois Moët et Chandon obteve uma excelente vitrine durante muitos anos.



Mas Moët Chandon perdeu esta posição privilegiada. Após 2000, Mumm se tornou o fornecedor oficial da Fórmula 1.




Dizem que foi o piloto americano Dan Gurney que teve a idéia de sacudir a garrafa, provocando a explosão da rolha e o “efeito ducha”. Daí para a frente todos os aqueles que sobem no pódio passam pelo ritual das deliciosas bolhas.


E voilá! Pode voltar para Paris feliz da vida e sentindo que aprendeu um pouquinho sobre champagne…e com gostinho de quero mais!



Fonte:<< http://www.conexaoparis.com.br/tag/reims/>>


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

CASTELO DE VERSALHES

CHÂTEAU DE VERSAILLES



É um castelo real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris. Em 1661 , havia apenas no local um antigo pavilhão de caça real, mas Luis XIV ( o "Rei Sol") o converteu no maior palácio da Europa. Os jardins eram igualmente importantes para ele, e seu paisagista , André Le Nôtre, passou 40 anos aplainando morros e drenando pântanos para aperfeiçoá-los. Os jardins são cheios de fontes e abrigam dois palácios menores,o Grand e o Petit Trianon. 
  

Em 1682, a corte transferiu-se para Versalhes (  Luís XIV fez a maioria dos aristocratas franceses ir passar um tempo na corte) , que se tomou a capital da França até 1789 ( quando a família real foi forçada a voltar à capital ). A corte de Luís era tão grandiosa como o seu palácio. Consistia em 20.000 pessoas, incluindo 9.000 soldados, que eram aquartelados na cidade de Versalhes; 1.000 cortesãos e 4.000 criados viviam no palácio, cujos aposentos e galerias magnificentes não satisfaziam, contudo, as condições necessárias da habitabilidade. Tornava-se impossível aquecer o edifício, desprovido, além do mais, de condições sanitárias ( havia apenas 9 banheiros, para 700 cômodos, inclusive Versailles era famoso por seus maus cheiros, os penicos eram frequentemente esvaziados pelas janelas sobre os jardins, eca!!)

 
A grade dourada foi feita de acordo com um desenho dos arquivos franceses de uma grade que realmente existiu neste mesmo lugar.

Depois da morte de Luís XIV, seu bisneto, Luís XV, fez mais alguns acréscimos a Versalhes. Construiu o Petit Trianon, que mais tarde se tomou o refúgio favorito da rainha Maria Antonieta, mulher de Luís XVI, aliás, este rei mandou construir uma série de apartamentos para Maria Antonieta. Versailles simbolizava tudo o que havia de errado no Ancien Régime e escapou por pouco de ser destruído na Revolução.

  
Depois da Revolução, os móveis e adereços foram vendidos ou roubados, e o palácio caiu no esquecimento. A restauração foi executada em meados do século XIX, por Luís Filipe, com o auxílio dos Estados Unidos. Versalhes tomou-se um museu dedicado a "todas as glórias da França".



Maquete Castelo


  


Os "Grands Appartements" do palácio são salões luxuosos cheios de murais, quadros, esculturas, cortinas de veludo, tapetes savonnerie, bronze dourado e mármore tingido. Esses salões são dedicados a divindades gregas como Hércules e Mercúrio. Luís XIV escolheu o Salão de Apolo, o deus do sol, como a sala do trono do Rei Sol.  

Salão de Marte
  Chateau De Versailles, Interior 4



A Galeria dos Espelhos é um salão de baile espetacular, com 72 m de comprimento e 17 espelhos enormes em um de seus lados (ornamentos que custaram muito caro na época). Os cortesãos podiam se admirar nos espelhos enquanto dançavam.

   


Os espelhos também eram projetados para refletir a pintura do teto, que ilustrava e homenageava os primeiros anos do reinado de Luís XIV . Do outro lado da sala, uma fileira de janelas se abria para os enormes jardins e o pôr do sol. O tratado que encerrou a Primeira Guerra Mundial foi assinado nesta sala reluzente em 1919, "o Tratado de Versalhes".



Na Capela Real ( Chapelle Royale ) branca e dourada, de estilo barroco, Luis XIV assistia  à missa nessa capela todas as manhãs. O primeiro andar era reservado à família real, e o térreo à corte. Luís XVI se casou com Maria Antonieta em 1770, quando os dois ainda eram adolescentes. Entre muitas construções adicionais ao palácio, estão a biblioteca enfeitada com almofadas, a Sala do Relógio (onde Mozart se apresentou com sete anos de idade) e a Ópera: um enorme teatro ovulado, iluminado por 10 mil velas.

  



A criação dos jardins de Versalhes exigiu uma enorme quantidade de trabalhadores e a genialidade do designer de paisagens Andre Le Nôtre, que elaborou tudo no mais formal estilo francês.


    


O eixo central dos jardins de Versalhes é o Grand Canal, de 1,7 km de comprimento, que foi elaborado para refletir o sol poente. Ao seu redor ficam plantações, canteiros, alamedas e lagos, isso sem falar das fontes (aproximadamente 1.400, incluindo uma espetacular, onde uma carruagem puxada por um cavalo carrega um Apolo triunfante), outra referência à glória do Rei Sol.


Para diminuir a formalidade, construções diferentes chamadas "follies" ficam espalhadas aqui e ali, assim como uma alameda onde os cortesãos dançavam durante o verão entre jardins de pedra, conchas e luzes decorativas. Estátuas de mármore e bronze eram colocadas pelo caminho e no meio da folhagem. Certa vez, 3.000 árvores do Laranjal conseguiram sobreviver ao inverno rigoroso.

Dois palácios menores ficam nos jardins externos. Luís XIV construiu o Grand Trianon de mármore rosado a fim de escapar da rígida etiqueta da vida da corte (no palácio principal, por exemplo, o rei normalmente jantava sozinho sendo assistido por vários observadores. Em outras ocasiões, vagões-restaurante eram levados até ele dentro de um protocolo rígido. O simples ato de cozinhar para os constantes banquetes do palácio exigia uma equipe de 2.000 pessoas na cozinha). Para chegar ao Trianon, pode-se pegar o trem que circula pelo parque do castelo ou alugar um carro elétrico ou uma bicicleta. Andando se faz em 20 minutos.

Petit Trianon
      

O Petit Trianon era um ninho de amor construído por Luís XV, que se encontrava lá com a Madame du Barry. Mais tarde, esse mini palácio neoclássico serviu para Maria Antonieta, que também queria se livrar da rígida formalidade que havia no palácio central , somente ela tinha a chave do Palácio, que era decorado com 531 diamantes.
Ali perto ficava o refúgio mais charmoso de todos: o Vilarejo da Rainha, que era um tipo de vila e fazenda construídos para Maria Antonieta se divertir. Entre as casas cobertas com palha, um moinho d'água e um lago, ela e sua corte simulavam uma vida camponesa imaginária.

          



                    
Quarto de Maria Antonieta, no Castelo. Cortesãos ficavam aqui  para assistir ao nascimento de bebês reais , assegurando-se de que o novo herdeiro era de fato filho da rainha.

A porta falsa no quarto da rainha. Em 6 de outubro de 1789, Maria Antonieta escapou da turba revolucionária, fugindo por essa porta para o quarto do Rei.

O áudio guide é gratuito , e tem em português , você para em alguns salões , exposições , lugares específicos e a história é contada , inclusive tem um filme sobre o Castelo que para entender é necessário estar com o áudio guide. Quando eu fui pegamos 5 áudio guides gratuitamente , inclusive o rapaz do museu era português.




Como Chegar:



- RER Versailles Rive Gauche , linha C .
Assim que você chegar na plataforma do trem, olhe para a estação que você deseja, Versailles-Rive Gauche. Se o nome não está na placa, verifique o outro lado da plataforma, pois e provável que você esteja indo na direção oposta.
Quando o trem chega, as portas não se abrem automaticamente, alguém no trem, ou você, deve pressionar o botão verde ou prata na porta para abri-lo.
Uma vez no trem (se você tomou o trem certo) você não vai precisar acompanhar as estações desde Versailles-Rive Gauche será a última estação na linha e todos estarão saindo.
Após chegar à estação terminal, olha para a placa azul “Sortie”

- Trem SNCF Montparnasse para Versailles Chantiers ou St-Lazare para Versailles Rive Droite, ambos a 20 min. a pé do palácio

- Carro A13, em direção a Rouen. Pegue a saída Versailles Château (2).
Estacionamento pago em Place d’Armes
 
- Táxi , nas estações de trem 

- Ônibus:À partir de Pont de Sèvres, linha 171 da RATP em direção a Versailles Place d’Armes

- Circulando : um mini trem opera do Chateau  até os Palácios Trianon   e o Hameau de Marie Antoinette ( a pé fica cerca de 20 min.), tem para alugar bicicleta e carro elétrico


Para Comer:

  • Dentro do Chateau tem o famoso Angelina , que tem quitutes , chocolate quente (delicioso!! o melhor!), macarons e deliciosos doces. Fica no Pavillon D'Orleans.
  • La Flottille  , fica nos jardins, tem um bonito terraço do século XIX. Pratos franceses clássicos e lanches mais leves
  • Trianon Palace , situado fora dos jardins , é um hotel com restaurante comadado por Gordon Ramsay. Faça um Brunch dominical. No natal há uma feira , rinque de patinação no gelo e aulas de culinária  para crianças no hotel.
  • Mac Donalds , sim ,  ele esta em um centro comercial em frente  a estação RER Versailles Rive Gauche

Compras:
  • Dentro do Chateau tem uma loja com produtos personalizados do Castelo , livros, canetas , imãs, marca texto
  • Fora tem outra loja de souvenirs  no mesmo Centro comercial do Mac Donalds
  • Há muitas lojas de grife com moda infantil na cidade de Versailles
  • Potager du Roi ( a antiga horta do palácio), vende legumes incomuns..


Curiosidade:

- Tudo o que o Rei fazia era um acontecimento importante- até sair da cama. Ele era despertado todos os dias às 08h , e seu médico o examinava. Enquanto tomava banho , seus familiares e amigos mais íntimos aproveitavam para lhe pedir favores. Ele chegava a vestir-se de uma platéia de centenas de pessoas.
- Veja o filma de Sofia Coppola " Maria Antonieta ", estrelado por Kirsten Dunst , ele retrata ( numa versão hollywoodiana) o cotidiano da vida em Versailles , voltado para a Rainha.

Preço:

- Gratuidade : Menores de 18 anos. De 18 a 26 anos , estudantes com passaporte , identidade européia. Deficiente físico e seu acompanhante...